Olá meu povo!!!
Bom, um dia desses, a Beta (cunhada e amiga), me entregou alguns pertences que eu havia deixado no escritório dela – quando lá era também meu Consultório de Psicologia. Dentre esses pertences, estavam várias coisitas bem interessantes (detalhe: algumas da quais eu nem lembrava, hehe), entre elas:
- minha adorada almofada da Frida Kahlo (pintora preferida e personalidade feminina que muito admiro) que hoje está sobre o meu sofá, colorindo nossa sala, para desespero do Davi (meu maridão), hehe;
- alguns livros de cunho mais psicológico, entre eles, três romances do escritor Irving D. Yalom, que ajudaram a despertar minha sede de leitura (Quando Nietzsche Chorou, A Cura de Schopenhauer e Mentiras no Divã);
- e a obra sobre a qual falarei hoje, Histórias de Mulheres, da maravilhosa autora espanhola Rosa Montero, famosa por seus romances, entre eles A Louca da Casa.
Histórias de Mulheres não se trata de um romance... Nesse trabalho Rosa Montero traça o perfil de quinze mulheres que, de alguma maneira, se destacaram e acabaram por marcar ou representar uma época... Uma narrativa inteligente, que descreve passagens singulares sobre a vida e a personalidade de mulheres como Frida Kahlo (olha minha amiga aí de novo), Agatha Christie (para quem ama um bom suspense), Simone de Beauvoir (mulher a frente do Existencialismo e companheira Sartre), Emily Brontë (autora de O Morro dos Ventos Uivantes), Margaret Mead, entre outras não menos notáveis. Uma obra maravilhosa!!!
Como encontramos na sinopse (aliás, muito bem escrita, resumindo de forma bastante clara o livro), Histórias de Mulheres fala de mulheres “fortes ou sutis, gloriosas ou insuportáveis, mas todas interessantes...” Mulheres que “lutaram contra o sexismo, venceram preconceitos e reivindicaram a liberdade de assumir sua humanidade plena, com todas as suas luzes e sombras...”
“Todas têm em comum uma traição, uma fuga, uma conquista: traíram as expectativas que a sociedade depositava nelas, fugiram de seus limitados destinos femininos, conquistaram a liberdade pessoal.” (Rosa Montero)
Agatha Christie
Frida Kahlo
Simone de Beauvoir